Leia o Texto Base: Mateus 25:31-46 NVI
14/outubro/2024
No palco da eternidade, o amor ao próximo será o nosso maior legado.
"Digo a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram." (Mateus 25:40 NVI).
Em nosso dia a dia, corremos de um lado para o outro, imersos em compromissos, responsabilidades e, muitas vezes, na busca incessante por nossos próprios objetivos. Contudo, em meio a essa agitação, é crucial pausarmos e refletirmos sobre o verdadeiro significado da vida e sobre o que realmente importa aos olhos de Deus. O Evangelho de Mateus, capítulo 25, versículos 31 a 46, nos apresenta um quadro vívido e impactante do Juízo Final, revelando a importância da compaixão e do amor ao próximo como valores inegociáveis na vida cristã.
Jesus, em sua infinita sabedoria, utiliza a parábola do pastor separando as ovelhas dos bodes para ilustrar a separação final entre aqueles que herdarão a vida eterna e aqueles que serão destinados ao castigo eterno. O critério de julgamento não se baseia em dogmas religiosos, rituais ou conhecimento teológico, mas sim em atos concretos de amor e compaixão para com o próximo, especialmente para com os "menores irmãos" de Jesus, aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade e necessidade.
Imaginemos a cena: o Filho do Homem, em sua glória majestosa, reunindo todas as nações diante de Si. À direita, as ovelhas, representando aqueles que, movidos por um coração compassivo, alimentaram os famintos, deram água aos sedentos, acolheram os estrangeiros, vestiram os nus, cuidaram dos enfermos e visitaram os presos. À esquerda, os bodes, aqueles que, indiferentes ao sofrimento alheio, fecharam os olhos e o coração às necessidades do próximo.
O que impressiona nesse relato é que tanto as ovelhas quanto os bodes se mostram surpresos com o veredito. "Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer?", questionam as ovelhas. "Senhor, quando te vimos com fome ou com sede... e não te ajudamos?", indagam os bodes. A resposta de Jesus é categórica: "O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram" e "O que vocês deixaram de fazer a alguns destes mais pequeninos, também a mim deixaram de fazê-lo".
Essa passagem nos confronta com a realidade de que cada gesto de amor e compaixão que dedicamos ao próximo, por mais simples que seja, é um gesto de amor ao próprio Cristo. Ao mesmo tempo, cada ato de indiferença e omissão diante do sofrimento alheio é uma recusa ao amor de Deus.
No mundo contemporâneo, marcado por desigualdades sociais, conflitos e crises humanitárias, o texto de Mateus 25 ressoa com ainda mais força. Vemos ao nosso redor inúmeras pessoas sofrendo com a fome, a pobreza, a doença, a solidão e o abandono. Somos chamados a sermos as mãos e os pés de Cristo, estendendo a mão aos necessitados, oferecendo alento, esperança e amor.
A parábola do Juízo Final nos desafia a ir além do discurso religioso e a traduzir nossa fé em ações concretas de amor e serviço ao próximo. Não podemos nos contentar em apenas frequentar cultos, cantar louvores e orar, se nossas vidas não refletem o amor de Cristo em atos de compaixão e solidariedade.
Que possamos, em nosso dia a dia, sermos instrumentos do amor de Deus, abrindo nossos olhos e corações para as necessidades daqueles que nos cercam. Que possamos alimentar os famintos, dar água aos sedentos, acolher os estrangeiros, vestir os nus, cuidar dos enfermos e visitar os presos. Que possamos, enfim, amar o próximo como a nós mesmos, cumprindo assim o maior mandamento deixado por Jesus.
Oração:
Senhor Jesus, agradecemos por teu infinito amor e por nos ensinar o caminho da compaixão e do serviço ao próximo. Perdoa-nos pelas vezes em que fechamos nossos olhos e corações ao sofrimento alheio. Ajuda-nos a sermos instrumentos de teu amor no mundo, estendendo a mão aos necessitados e vivendo a cada dia o mandamento do amor. Em Teu precioso e poderoso Nome oramos, amém.
Para refletir:
- Como tenho demonstrado amor e compaixão ao próximo em meu dia a dia?
- Quais são as necessidades daqueles que me cercam e como posso contribuir para supri-las?
- De que forma posso ser mais sensível à voz de Deus que me chama a amar e servir o próximo?
Por: Pastor José Flávio Macieira
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