sábado, 21 de setembro de 2024

Perdoar 70x7: A Matemática Divina do Amor



Leia o Texto Base: Mateus 18:21-35 NVI

21/setembro/2024

"O perdão não é um cálculo, mas um transbordar do amor que recebemos."

"Assim também fará meu Pai celestial a vocês se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão." (Mateus 18:35).

Em um mundo onde mágoas e ressentimentos se acumulam como poeira em um canto esquecido, a parábola do servo incompassivo nos confronta com a essência do Evangelho: o perdão ilimitado. Afinal, quem de nós não carrega as cicatrizes de palavras duras, atitudes injustas ou traições dolorosas?

A pergunta de Pedro a Jesus ecoa em nossos corações: "Quantas vezes devo perdoar?" A resposta do Mestre é um desafio à nossa natureza humana, limitada e muitas vezes vingativa: "Não até sete, mas até setenta vezes sete".

Na parábola, o rei perdoa uma dívida incalculável a seu servo, um ato de misericórdia que transcende qualquer lógica terrena. Mas, ao sair do palácio, o servo se recusa a perdoar uma pequena dívida de seu colega, revelando a dureza de seu coração.

Assim como o servo da parábola, somos confrontados diariamente com a escolha entre a compaixão e a amargura. Quantas vezes nos apegamos a mágoas passadas, remoendo palavras e atitudes que nos feriram? Quantas vezes nos recusamos a estender a mão amiga, a oferecer o bálsamo do perdão?

O perdão não é um sinal de fraqueza, mas de força. Não é esquecer o que aconteceu, mas libertar-se do peso da mágoa. É como abrir as janelas da alma, permitindo que a luz da graça divina inunde cada canto escuro.

O perdão é um presente que oferecemos a nós mesmos e aos outros. É a chave que abre as portas da cura, da reconciliação e da paz. Que possamos aprender com o exemplo do Mestre, perdoando não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete.

Que a cada novo dia, tenhamos a coragem de perdoar as pequenas ofensas, as palavras descuidadas, as atitudes que nos magoaram. Que possamos libertar aqueles que nos feriram das prisões do ressentimento, assim como fomos libertos da dívida do pecado pela graça de Deus.

Oração:

Senhor, perdoa-nos por todas as vezes que nos apegamos a mágoas e ressentimentos, recusando-nos a perdoar como fomos perdoados. Ensina-nos a amar como Tu nos amas, a perdoar como Tu nos perdoas. Que a Tua graça nos liberte das prisões da amargura, para que possamos viver em plenitude o amor que recebemos de Ti. Em Nome de Jesus, amém.

Para refletir:

1.     Existe alguma mágoa em meu coração que preciso perdoar?

  1. Como posso demonstrar o perdão de forma concreta em meus relacionamentos?
  2. De que forma o perdão me aproxima de Deus e me liberta para viver uma vida plena?

Por: Pastor José Flávio Macieira

Instagram: acesse e se inscreva: @pastorflaviomacieira

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